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Marielle hoje e sempre!

  • Flávia Dias e Bruna Leão
  • 14 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Faz um mês da execução brutal de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Marielle era nossa esperança, nossos brilhos nos olhos, nossa maior afetividade. Nos ensinou e provou de que era possível chegar lá, enfrentando todas as adversidades. Preta, favelada, lésbica e cria da maré.

Há um mês a nossa força feminina foi enfraquecida porque mais uma mulher foi morta. Uma das nossas. Aquela que a cada marcha falava no carro som e também cuidava pra ninguém ser presa. Aquela que ajudava com os lambes e abria um sorrisão ao nos encontrar por aí.

Há um mês precisamos falar que Marielle foi assassinada com 4 tiros na cabeça porque estava porque estava lutando por mulheres, negros, favelados e LGBTQI. Porque se impunha contra os interesses de poderosos.

Há um mês uma parte muito potente de cada uma de nós foi cortada, sangrou e ainda vai doer por muito tempo.

Há um mês perguntamos: Quem matou Marielle e Anderson? Quem mandou matar?

Há um mês não termos respostas.

Mas aprendemos com Marielle que somos natureza. Toda vez que nos derrubarem, renascemos. E hoje o dia amanheceu mais colorido porque diversas pessoas do mundo todo estão fazendo ocupações e atos pela morte dela, levando cor e vida para praças e ruas.

Desde cedo no dia de hoje, manifestantes estão reunidos no Largo do Machado.

Às 17hrs, uma Marcha com tambores será feita em homenagem à Marielle e Anderson, saindo da Lapa em direção ao local onde foram executados.

Nesse processo de buscar explicações e justiça, uma petição organizada na plataforma a Change.org tem como objetivo pressionar órgãos governamentais em torno das investigações em andamento.

Há um mês sentimos o peso de uma grande tragédia, um assassinato brutal que ficará marcado em nossas vidas. Mais do que nunca seremos sementes. Nós somos porque ela era!

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