Conversa Pública: Feminismo nas Redes
- naomekahlo
- 7 de mar. de 2018
- 2 min de leitura
Mulheres discutem as hashtags feministas que ganharam a internet

Para marcar o dia internacional da mulher, a Casa Pública promove no dia 10 de março uma entrevista ao vivo sobre os movimentos que colocam assédio sexual em pauta nas redes sociais.
O encontro contará com a participação de Mariliz Pereira Jorge, colunista na Folha de São Paulo, Bruna Rangel do coletivo Não Me Kahlo e co-autora do livro #MeuAmigoSecreto, e Nilcéa Freire, ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. O bate-papo será liderado por Giuliana Bianconi, fundadora da Gênero e Número. As convidadas vão discutir as campanhas contra assédio que têm se espalhado pelo mundo virtual dentro e fora do Brasil, como o #MeuPrimeiroAssedio, #ChegadeFiuFiu, #MeuAmigoSecreto o #MeToo nos Estados Unidos. Além de falar das polêmicas que giraram em torno das campanhas, o evento discutirá como esses movimentos tem contribuído para um discussão mais ampla sobre o tema a nível internacional.
Confirme presença aqui: https://goo.gl/qXMhyS
A entrada é franca e o evento será transmitido ao vivo pelas redes sociais da Agência Pública.
Confira também a instalação artística: "Quantas vezes Vítima"

Durante o evento, o público também vai poder ver a obra “Quantas vezes vítima?”, realizada pela Gênero e Número em colaboração com o LAMO – Laboratório de Modelos e Fabricação Digital da UFRJ e com base em dados de um levantamento inédito realizado pelo Instituto Igarapé.
A instalação foi originalmente apresentada na mostra internacional Data ART, que reuniu peças inspiradas em reportagens publicadas por diferentes veículos independentes latino-americanos, sempre com foco em dados. Os números apresentados na obra revelam que mulheres pretas e pardas correm um risco duas vezes maior de serem assassinadas em intervenções feitas pelo Estado brasileiro, como operações policiais, do que mulheres brancas. Em uma camada sonora, a instalação traz ainda vozes sobrepostas pronunciando nomes de mulheres assasinadas no país que tiveram seus casos julgados.
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